Desvende Os Obstáculos Da Preparação Para Gestor Público Dicas Que Ninguém Te Contou

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Quem nunca sentiu o peso da expectativa ao se preparar para um concurso público na área de administração? Na minha própria jornada, enfrentei noites sem fim, pilhas de livros e aquela ansiedade de que o conhecimento nunca seria suficiente.

A pressão e a incerteza são companheiros constantes, mas as tendências atuais e novas metodologias mostram que é possível otimizar seus estudos. Descobri, por experiência, que superar esses obstáculos é real com as estratégias certas para cada desafio, inclusive utilizando ferramentas digitais que facilitam muito a vida do estudante.

Vamos explorar isso em detalhes no texto a seguir.

Desvendando os Padrões das Bancas: Onde o Estudo Deixa de Ser Cego

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É impressionante como, no início da jornada de estudos para concursos, a gente tende a abraçar tudo de uma vez. Eu me lembro de pegar editais gigantescos e sentir que precisava devorar cada vírgula, cada lei, cada teoria da administração.

Mas a verdade nua e crua, que a gente só descobre depois de alguns tombos, é que nem todo conteúdo tem o mesmo peso. A experiência me ensinou que existe uma inteligência por trás da preparação: entender a cabeça da banca examinadora.

Não é sobre adivinhar o futuro, mas sobre mapear o passado e identificar as recorrências, os temas favoritos, a forma como eles cobram. É um trabalho quase investigativo que transforma o estudo de uma tarefa cega em algo direcionado e incrivelmente mais eficaz.

Parece simples, mas a disciplina de analisar provas anteriores e identificar padrões é um divisor de águas na nossa performance. Eu confesso que levei um tempo para internalizar isso, mas quando finalmente adotei essa postura, o meu rendimento nos simulados deu um salto inacreditável.

1. Análise Fria das Provas Anteriores: O GPS do Concurseiro

Não é só resolver provas antigas; é mergulhar nelas com um olhar crítico. Eu aprendi a imprimir as provas, sentar com calma e fazer anotações à margem sobre o que mais caía, como as questões eram formuladas, quais tópicos eram negligenciados e quais eram recorrentes.

Por exemplo, percebi que algumas bancas adoram questões de casos práticos em Administração Financeira, enquanto outras preferem a letra fria da lei em Direito Administrativo.

Esse tipo de detalhe faz toda a diferença. Além disso, comecei a categorizar os erros que cometia: era falta de conhecimento, interpretação equivocada ou nervosismo?

Essa autoavaliação brutal, mas necessária, me permitiu ajustar a rota. Foi como ter um GPS que me mostrava exatamente onde eu estava errando e, mais importante, onde eu deveria focar para não perder tempo com o que não era prioritário.

É um processo que exige paciência, mas a recompensa é imensa.

2. Identificando o “DNA” de Cada Banca: FGV, Cebraspe, FCC e Além

Cada banca tem seu próprio estilo, sua digital, quase um “DNA” que as diferencia. A FGV, por exemplo, é conhecida pela complexidade e pela profundidade nas questões de português e raciocínio lógico, exigindo uma interpretação minuciosa e muitas vezes pegadinhas sutis.

Já o Cebraspe, com seu sistema de “certo ou errado”, me tirava o sono no início, pois uma errada anula uma certa, gerando um risco enorme e cobrando uma segurança absurda do candidato.

A FCC, por sua vez, tende a ser mais literal, mais focada na memorização e na letra da lei. Minha estratégia foi criar “pastas mentais” ou até mesmo físicas para cada uma delas, com resumos de suas particularidades.

Estudar Administração para a FGV é diferente de estudar para o Cebraspe. Essa adaptação do material e da forma de resolver questões ao perfil da banca foi um dos meus maiores avanços.

Era como falar a língua de cada uma, e isso, acredite, me trouxe uma confiança que eu não tinha antes.

A Arte de Equilibrar a Teoria com a Prática: Menos Livros, Mais Ação

No começo, eu caí no erro clássico de muitos: achar que quanto mais livros eu lesse, mais conteúdo eu absorveria. Minha estante parecia uma biblioteca de Alexandria, e eu me sentia sobrecarregado só de olhar.

O problema é que ler por ler, sem um propósito claro, é como encher um balde furado. A informação entra por um lado e sai por outro. Percebi que o aprendizado efetivo não vem da quantidade de material, mas da qualidade da interação com esse material.

Isso significa menos tempo “consumindo” e mais tempo “produzindo”: resolvendo questões, fazendo anotações ativas, explicando o conteúdo para mim mesmo (ou para a parede, se fosse o caso!).

Foi uma mudança de mentalidade, de um estudo passivo para um estudo ativo, onde eu era o protagonista e não apenas um espectador. Essa transição foi difícil no começo, porque a gente tem a sensação de que “não está estudando” se não estiver lendo, mas o resultado final é transformador.

1. Simulados como Treinamento de Alta Performance: Onde a Verdade Aparece

Os simulados não são apenas para medir seu conhecimento; são para testar sua resistência, sua gestão de tempo, sua capacidade de lidar com a pressão. Eu comecei a levá-los a sério, como se fossem o dia da prova.

Acordava cedo, me vestia como se fosse sair para o concurso, e cronometrava cada etapa. No início, era frustrante. Eu terminava exausto, com a cabeça doendo e a sensação de que nunca seria bom o suficiente.

Mas cada simulado era uma aula: eu descobria onde estava demorando demais, quais assuntos precisavam de mais revisão e, principalmente, como meu corpo e mente reagiam sob pressão.

As notas eram secundárias; o aprendizado sobre mim mesmo e sobre o processo da prova era o ouro. É no simulado que você simula o estresse, a caneta falhando, a dúvida em uma questão crítica.

E é ali que você aprende a superar isso.

2. Cadernos de Erros e Revisão Ativa: O Tesouro Pessoal do Concurseiro

Se tem uma ferramenta que eu considero um verdadeiro tesouro para qualquer concurseiro, é o caderno de erros. Eu mantinha um caderno onde anotava cada questão que errava, o motivo do erro (falta de conhecimento, distração, pegadinha), e a resposta correta com a justificativa detalhada.

Não era apenas copiar; era entender o *porquê* do erro. Esse caderno se tornou meu guia personalizado de revisão. Em vez de reler todo o material, eu focava nos meus pontos fracos.

A revisão ativa, então, se tornou algo diário: eu pegava esse caderno e tentava explicar os conceitos para mim mesmo, ou para meu cachorro, se ele estivesse disposto a ouvir.

Essa prática de verbalizar o conhecimento solidificou o aprendizado de uma forma que a simples leitura jamais conseguiria. É um processo contínuo de autoaperfeiçoamento.

Tecnologia e Produtividade: Ferramentas Que Transformam o Estudo Solitário

Muitos anos atrás, a preparação para concursos era um processo muito mais isolado. Hoje, a tecnologia é uma aliada poderosa, mas é preciso saber usá-la a seu favor.

Eu vi colegas se perderem em redes sociais ou em aplicativos que prometiam milagres, mas que na verdade só geravam mais distração. O segredo é escolher as ferramentas certas e integrá-las de forma inteligente na sua rotina.

Por experiência própria, descobri que alguns aplicativos e plataformas digitais podem revolucionar a forma como você organiza seus estudos, otimiza seu tempo e até mesmo encontra motivação.

Não é sobre ter todos os apps do mundo, mas sobre ter os que realmente funcionam para o seu perfil e sua necessidade.

Ferramenta Digital Funcionalidade Chave Como Me Ajudou na Prática
Aplicativos de Flashcards (Ex: Anki) Repetição espaçada para memorização eficaz. Eu criava flashcards para datas, conceitos e fórmulas, revisando-os diariamente em filas ou no transporte público, fixando conteúdo rapidamente.
Plataformas de Questões (Ex: Qconcursos, Tec Concursos) Banco de dados vasto de questões de provas anteriores, filtráveis por banca e assunto. Essencial para praticar e entender o estilo das bancas. Resolvia centenas de questões, acompanhava meu desempenho e via estatísticas sobre meus erros.
Aplicativos de Gerenciamento de Tempo (Ex: Forest, Pomodoro Timer) Ajuda a manter o foco e evitar distrações, usando técnicas como Pomodoro. Quando sentia a procrastinação bater, usava esses apps para segmentar meu estudo em blocos focados, aumentando a produtividade e a sensação de dever cumprido.
Grupos de Estudo Online (Telegram, Discord) Comunidades para troca de conhecimento, dúvidas e motivação. Encontrar pessoas com o mesmo objetivo foi crucial para me manter motivado, tirar dúvidas rápidas e até mesmo desabafar sobre as dificuldades da jornada.

1. O Poder dos Flashcards e da Repetição Espaçada: Memorização Sem Dor

Eu sempre tive dificuldade para memorizar datas, fórmulas e detalhes específicos das leis. Parecia que, por mais que eu lesse, a informação simplesmente evaporava da minha cabeça.

Foi quando descobri os flashcards e o conceito de repetição espaçada. Não é mágica, é ciência. O Anki, por exemplo, um aplicativo que se tornou meu melhor amigo, me mostrava as informações no momento certo para que eu não as esquecesse.

Eu passava o tempo do almoço, ou até mesmo os 15 minutos esperando na fila do banco, revisando meus flashcards. Era uma maneira leve e constante de reforçar o aprendizado, sem a exaustão de horas e horas de leitura passiva.

A sensação de ter o conteúdo na ponta da língua, mesmo meses depois de tê-lo estudado pela primeira vez, era algo que me dava uma confiança enorme para o dia da prova.

2. Gerenciando o Tempo com Sabedoria: Menos Culpa, Mais Resultados

A gestão do tempo é um dos maiores desafios para quem estuda para concursos, ainda mais para quem precisa conciliar com trabalho ou outras responsabilidades.

Eu me sentia culpado a cada minuto “perdido” ou a cada pausa. Foi com a ajuda de técnicas como a Pomodoro e aplicativos de bloqueio de distração que eu consegui dominar essa fera.

Definir blocos de 25 minutos de estudo intenso, seguidos por 5 minutos de descanso, me permitia manter o foco e evitar a fadiga mental. E, pasme, eu percebi que fazia muito mais em menos tempo.

Além disso, usar apps que bloqueiam redes sociais durante os períodos de estudo era uma bênção. Eles me forçavam a me concentrar e me tiravam daquela tentação constante de checar o celular.

A disciplina veio com a ferramenta, e a culpa por “não estar estudando o suficiente” diminuiu drasticamente, porque eu sabia que estava aproveitando cada segundo de forma eficiente.

A Dimensão Mental da Preparação: Lidar com a Pressão e Manter a Resiliência

É fácil falar em otimizar estudos, planejar a rotina, mas a verdade é que a jornada de um concurseiro é, em sua essência, uma batalha mental. A pressão externa e interna é gigantesca.

Lembro-me de momentos de total desespero, pensando que não era capaz, que todo aquele esforço seria em vão. As noites mal dormidas, a sensação de estar sempre devendo algo, a comparação com os outros… tudo isso pode minar a nossa energia.

Eu aprendi, na marra, que cuidar da saúde mental é tão importante quanto estudar a matéria. Não é um luxo, é uma necessidade. Se a mente não está bem, o estudo não rende, e todo o planejamento vai por água abaixo.

Precisamos encontrar maneiras de despressurizar e, principalmente, de acreditar no processo.

1. Cultivando a Mentalidade Inabalável: Superando os Dias Ruins

Haverá dias ruins. Muitos. Dias em que a vontade de jogar tudo para o alto será esmagadora.

Eu os chamo de “dias cinzentos”. Nesses dias, meu rendimento caía drasticamente, e eu ficava frustrado. A chave que descobri para superá-los foi não lutar contra eles, mas gerenciá-los.

Em vez de forçar um estudo improdutivo, eu me permitia pausas, saía para caminhar, conversava com alguém que me apoiava, ou simplesmente assistia a um filme bobo para desanuviar a mente.

O importante era não deixar que um dia ruim virasse uma semana ruim. Desenvolver uma mentalidade inabalável não significa nunca ter dúvidas, mas sim ter a resiliência para voltar ao trilho.

Eu sempre me lembrava do meu “porquê”: a estabilidade, a realização, a vida que eu queria construir. E isso era combustível suficiente para me levantar no dia seguinte.

2. Estratégias para Gerenciar a Ansiedade Pré-Prova: Do Nervosismo ao Foco

A ansiedade pré-prova era meu maior inimigo. Mãos suando, coração acelerado, a mente em um turbilhão. No início, eu tentava ignorá-la, mas ela sempre voltava com mais força.

Com o tempo, aprendi que confrontá-la era a única saída. Desenvolvi uma série de rituais e técnicas que me ajudavam a acalmar os nervos. Uma delas era a visualização: eu me via calmamente resolvendo a prova, respondendo às questões com segurança, saindo do local de prova com a sensação de dever cumprido.

Outra era a respiração diafragmática, algo simples mas incrivelmente eficaz para desacelerar o corpo. Além disso, evitei ao máximo conversar com outros concurseiros nos dias que antecediam a prova, para não absorver a ansiedade alheia.

Focar em mim, no meu preparo, e na minha saúde mental foi o que me permitiu chegar no dia D com a mente mais clara e o foco necessário para entregar meu melhor desempenho.

A Importância Vital da Saúde Integral: Corpo e Mente em Sinergia

É um clichê, eu sei, mas a saúde é a base de tudo. Quando estamos em uma rotina de estudos intensa para concursos, é muito fácil negligenciar o sono, a alimentação e a atividade física.

Eu caí nessa armadilha muitas vezes. Virava noites estudando, comia qualquer coisa que estivesse à mão e passava dias sem ver a luz do sol, preso entre livros e telas.

O resultado? Fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e, pasme, um rendimento muito menor. Percebi que o corpo e a mente são um só sistema, e se um está desequilibrado, o outro sofre as consequências.

Investir na saúde não é um “tempo perdido” de estudo; é um investimento direto na sua capacidade de aprender, reter e performar. É sobre otimizar seu “hardware” para que o “software” (seu conhecimento) rode sem travamentos.

1. O Sono Reparador: Mais que Descanso, É Consolidação do Aprendizado

Eu costumava pensar que dormir era luxo, algo para fazer depois de ser aprovado. Grande erro! A ciência já provou que o sono não é apenas descanso físico; é no sono que nosso cérebro organiza as informações, consolida o aprendizado e elimina toxinas.

Quando eu comecei a priorizar minhas 7-8 horas de sono de qualidade, percebi uma melhora absurda na minha capacidade de concentração e na memorização.

Aquelas informações que pareciam escorregar pelos dedos durante o dia, misteriosamente se fixavam melhor depois de uma boa noite de sono. Desenvolver uma rotina de sono, indo para a cama e acordando sempre nos mesmos horários, inclusive nos finais de semana, transformou minha energia e minha capacidade cognitiva.

É a base para um estudo verdadeiramente eficaz.

2. Nutrição e Atividade Física: O Combustível para o Cérebro

Não dá para esperar que o cérebro funcione no seu máximo com uma dieta baseada em café e biscoitos. Aprendi, a duras penas, que a alimentação tem um impacto direto na energia, no humor e na capacidade cognitiva.

Comecei a fazer escolhas mais inteligentes, incluindo alimentos que de fato nutrissim meu cérebro, como frutas, vegetais e proteínas magras. E a atividade física?

Era algo que eu sempre empurrava com a barriga, achando que roubava meu tempo. Mas um simples passeio de 30 minutos, ou alguns exercícios leves em casa, faziam maravilhas pela minha mente.

Ajudava a liberar o estresse, a oxigenar o cérebro e a me dar um gás extra para as próximas horas de estudo. Não é preciso ser um atleta de alta performance; o importante é mover o corpo.

Essa combinação de boa alimentação e movimento virou minha dupla inseparável na busca pela aprovação.

O Caminho da Perseverança: Aprender com os Fracassos e Celebrar as Pequenas Vitórias

Se há algo que posso afirmar sobre a jornada de preparação para concursos, é que ela é pavimentada por altos e baixos. Não se iluda, haverá dias em que a derrota baterá à sua porta – seja por uma nota abaixo do esperado, por uma reprovação, ou por aquela sensação de estagnação que nos consome.

Eu mesmo experimentei o gosto amargo da reprovação algumas vezes, e cada uma delas foi um golpe que parecia intransponível. A vontade de desistir é real, e ela sussurra em nossos ouvidos quando estamos mais vulneráveis.

Mas é exatamente nesses momentos que a verdadeira fibra de um concurseiro é forjada. Aprender a levantar, sacudir a poeira e recalibrar a rota é a essência da perseverança.

É o que diferencia os aprovados dos que desistem no meio do caminho.

1. Transformando a Reprovação em Degrau: A Força da Análise Pós-Prova

Reprovar em um concurso é uma das experiências mais dolorosas que um estudante pode enfrentar. Eu me lembro claramente do dia em que vi meu nome fora da lista de aprovados pela primeira vez.

A sensação era de que todo o esforço tinha sido em vão, uma dor dilacerante. Mas, depois de um tempo de luto, eu decidi que não deixaria que aquilo fosse o fim.

Pelo contrário, transformaria cada reprovação em um degrau para o sucesso. Minha estratégia era simples, mas brutalmente eficaz: fazer uma análise pós-prova implacável.

Eu pegava o gabarito, minha prova e, questão por questão, identificava onde errei. Era uma verdadeira autópsia dos meus erros. Essa análise me permitia ver não apenas os conteúdos que eu ainda precisava dominar, mas também falhas na minha estratégia de prova, na gestão do tempo ou até mesmo no controle emocional.

Cada falha se tornava uma lição valiosa, e cada “não” me aproximava do “sim”.

2. Reconhecendo e Celebrando as Pequenas Conquistas: O Combustível da Motivação

Em uma jornada tão longa e desgastante, é muito fácil focar apenas no objetivo final – a aprovação. E, ao fazer isso, esquecemos de reconhecer e celebrar as pequenas vitórias ao longo do caminho.

Eu costumava ser assim, sempre me cobrando mais, nunca satisfeito. Até que percebi que essa atitude me drenava a energia. Comecei a mudar meu mindset.

Concluir um capítulo difícil, acertar um alto percentual em um simulado, entender um conceito que parecia impossível, manter a rotina de estudos por uma semana inteira – tudo isso são pequenas conquistas que merecem ser celebradas.

Pode ser algo simples, como um doce preferido, uma hora a mais assistindo a uma série, ou um passeio no parque. Esses pequenos momentos de alegria e reconhecimento são o combustível necessário para manter a chama da motivação acesa e nos lembrar que estamos progredindo, mesmo que lentamente.

Eles nos dão fôlego para seguir em frente quando a estrada se torna mais íngreme.

Em Conclusão

Nossa jornada de preparação para concursos é, acima de tudo, um caminho de autoconhecimento e resiliência. O que compartilhei aqui não são atalhos, mas sim as lições que a experiência me impôs, muitas vezes da forma mais dura. Entender a banca, equilibrar a teoria com a prática, usar a tecnologia a nosso favor e, crucialmente, cuidar da mente e do corpo, transformou minha abordagem.

Lembre-se que cada reprovação é uma oportunidade de aprendizado e cada pequena vitória merece ser celebrada. Não se trata apenas de passar em um concurso, mas de quem você se torna no processo. Acredite no seu potencial, ajuste o curso quando necessário e, acima de tudo, seja gentil consigo mesmo nesta maratona. O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos.

Informações Essenciais para sua Jornada

1. Utilize plataformas de questões como Qconcursos e Tec Concursos para filtrar provas por banca, assunto e nível. Elas são minas de ouro para entender o perfil de cada examinadora e treinar com eficiência.

2. Considere a possibilidade de procurar um coach especializado em concursos se sentir que precisa de um direcionamento mais personalizado ou de ajuda para manter a disciplina e o planejamento.

3. Junte-se a grupos de estudo online (no Telegram ou Discord, por exemplo). A troca de informações, o apoio mútuo e a partilha de materiais podem ser um grande diferencial em momentos de dúvida ou desânimo.

4. Mantenha-se sempre atualizado sobre os editais e notícias do mundo dos concursos. Sites especializados e perfis de órgãos oficiais nas redes sociais são excelentes fontes de informação para não perder oportunidades.

5. Não subestime o poder dos pequenos intervalos e momentos de lazer. O descanso produtivo, mesmo que breve, é essencial para oxigenar a mente e prevenir o esgotamento, garantindo um estudo mais eficiente a longo prazo.

Pontos Chave a Recordar

A preparação estratégica para concursos baseia-se na análise aprofundada das bancas examinadoras e na prática ativa, priorizando simulados e cadernos de erros. A tecnologia, quando bem utilizada, pode otimizar a memorização e a gestão do tempo. Contudo, o sucesso derradeiro reside na resiliência mental para lidar com a pressão, na capacidade de transformar falhas em aprendizado, e na manutenção da saúde integral (sono, nutrição, atividade física) como alicerce para um desempenho cognitivo e emocional ótimo.

Perguntas Frequentes (FAQ) 📖

P: A ansiedade e a pressão são mencionadas como “companheiros constantes” na preparação para concursos. Como é possível, de fato, lidar com isso para não deixar que atrapalhe o desempenho?

R: Ah, essa é uma pergunta que toca na ferida de qualquer concurseiro, e me incluo nessa! Aquele nó na garganta, a insônia, a sensação de que não importa o quanto você estude, nunca será o suficiente…
Eu passei por isso intensamente. O que eu aprendi, e que para mim foi um divisor de águas, é que precisamos normalizar essa sensação. É humano.
O segredo não é eliminá-la, mas gerenciá-la. Pra mim, funcionava muito ter um “ritual” diário de desligamento: 15 minutos de uma música que eu amava, uma caminhada rápida pelo quarteirão, ou até só olhar para o céu.
E, mais importante, ter alguém para conversar. Desabafar com um amigo ou familiar que entenda a sua jornada, ou até mesmo com um colega de estudos que sinta o mesmo, tira um peso enorme dos ombros.
A gente percebe que não está sozinho nessa loucura e isso já acalma um bocado.

P: O texto fala sobre “tendências atuais e novas metodologias” e o uso de “ferramentas digitais”. Poderia nos dar exemplos práticos de como isso pode facilitar a vida de quem estuda para concursos?

R: Claro! No começo, eu era super da “moda antiga”, só livros e apostilas. Mas a verdade é que o universo dos concursos evoluiu, e com ele, as formas de se preparar.
As “novas metodologias” para mim se traduziram em abordagens de estudo mais ativas. Em vez de só ler, comecei a aplicar a técnica Pomodoro, que me ajudava a manter o foco por blocos de 25 minutos, e fazia pausas cronometradas.
Isso aumentou muito minha produtividade sem me esgotar tanto. Quanto às ferramentas digitais, essas sim são um presente! Eu usava muito plataformas online que oferecem milhares de questões de provas anteriores com gabarito comentado na hora.
Isso me dava um feedback instantâneo e me mostrava exatamente onde eu precisava melhorar. Aplicativos de flashcards, como o Anki, para memorizar fórmulas, datas e artigos de lei seca, foram meus melhores amigos.
Lembro de uma vez que estava travado em um conceito de contabilidade e um colega de grupo online me indicou um vídeo explicativo curtinho no YouTube que desvendou tudo.
É sobre otimizar o tempo e ter acesso a recursos que antes nem sonhávamos em ter.

P: Enfrentando “noites sem fim” e “pilhas de livros”, como de fato otimizar os estudos para conseguir aquela sensação de que o conhecimento é suficiente e que estamos no caminho certo?

R: Essa é a grande questão, não é? A gente se afunda nos livros e a sensação é sempre de que falta algo. Eu me vi exausta muitas vezes, com a mente cheia, mas sem sentir que o conteúdo estava realmente “dentro”.
O que eu percebi na minha própria pele é que a otimização não está na quantidade de horas, mas na qualidade e na estratégia. Meu estudo mudou da água para o vinho quando comecei a praticar o “estudo ativo” e a “revisão espaçada”.
Em vez de só reler, eu me testava constantemente: fechava o livro e tentava explicar o tema para mim mesma, como se fosse dar uma aula. Criava meus próprios resumos em mapas mentais, com muitas cores e desenhos, por mais “amador” que parecesse.
E, fundamentalmente, resolvia muitas questões, de várias bancas diferentes. Cada erro em uma questão era uma oportunidade de ouro para revisar aquele ponto específico.
A sensação de que o conhecimento é suficiente só veio quando comecei a ver meu desempenho nos simulados melhorando, e isso me dava uma confiança que era essencial para seguir em frente.
É um processo cansativo, sim, mas recompensador.